Negro e Vermelho: anarquismo, sindicalismo revolucionário e pessoas de cor na África Meridional nas décadas de 1880-1920

sindicalismo: sindicalismo revolucionário África : África do Sul

Resumo

Este artigo examina a história inicial do anarquismo e do sindicalismo revolucionário na África do Sul, uma sociedade colonial que se industrializou no final do século XIX, e nos arredores da região sul-africana. A África do Sul era caracterizada, nessa época, por um movimento sindical militante, mas que era dividido nacional e racialmente, e pela opressão nacional das pessoas de cor, que constituíam a maioria da população. Em oposição à opressão nacional e à segregação, mas também assumindo uma posição crítica ao nacionalismo africano e de cor, os anarquistas e os sindicalistas revolucionários desenvolveram uma análise da opressão nacional cada vez mais sofisticada, recrutaram e treinaram um quadro multirracial, formaram sindicatos gerais pioneiros e revolucionários contra as pessoas de cor e continuaram a influenciar o trabalho regional, branco e negro, e a esquerda, em geral, após a formação do Partido Comunista da África do Sul (South African Communist Party – CPSA) em 1921.